O WhatsApp anunciou nesta quinta-feira uma série de novidades para o recurso de comunicação em grupo dentro do app. De acordo com as informações que foram compartilhadas pela empresa, inclusive em um post do próprio Mark Zuckerberg, a ferramenta vai se chamar Comunidades, e um dos principais destaques será a possibilidade de fazer diversos subgrupos dentro de um grupo principal.
Segundo a explicação, as Comunidades servirão como um grande “guarda-chuva”, contando com diferentes grupos que sejam relacionados à temática principal. Desse modo, escolas, por exemplo, poderão criar uma Comunidade com subgrupos de turmas e/ou pais e professores. Todos estes grupos poderão ser criados e gerenciados pelos administradores das Comunidades.
Na aba principal dessas conversas conjuntas, será possível ver quais subgrupos estão disponíveis em cada Comunidade, cabendo às pessoas decidir de quais participar ou não. Além disso, para melhor organização do recurso, os administradores também poderão incluir ou excluir usuários desses grupos.
O recurso não prevê ainda a criação de comunidades e grupos abertos e públicos. Essa é uma forma que o WhatsApp ainda faz questão de manter para se diferenciar do Telegram, já que estes grupos abertos da comunidade podem realmente complicar a vida do serviço na hora de controlar a disseminação de notícias falsas, por exemplo.
Novas funcionalidades serão adicionadas aos administradores dos grupos e das comunidades, para que eles consigam manter o conteúdo organizado. Somente os adms poderão aprovar e gerenciar os grupos criados, além de emitir avisos que serão enviados para todos que participam de uma comunidade. Os adms também poderão apagar mensagens e mídias que possam que violem os termos do WhatsApp.
Aos participantes também será possível reportar membros e mensagens abusivas e/ou inadequadas, além de bloquear contatos e sair das Comunidades. Um recurso que permitirá que uma pessoa saia de um grupo sem que uma mensagem seja enviada a todos os usuários também está sendo estudada para breve.
Essas atualizações devem ser lançadas já nas próximas semanas no exterior, mas no Brasil as alterações devem acontecer somente depois das eleições. O Meta, empresa que controla o WhatsApp, fez um acordo com o Tribunal Superior Eleitoral para não fazer mudanças significativas no mensageiro antes do pleito.