Mark Zuckerberg, o criador do Facebook, a rede social mais bem sucedida de todos os tempos, é conhecido por sua sede por eliminar a concorrência, e por este motivo, comprar redes sociais rivais não lhe parece nada demais.

O movimento mais recente de Zuckerberg nesse sentido se deu na semana passada, quando anunciou a compra do WhatsApp, uma famosa rede mensagens instantâneas para smartphones, que praticamente matou os SMS tradicionais.

Mas para quem acredita apenas na visão sobre o fundador do Facebook mostrada acima, a participação de Zuckerberg no Mobile World Congress (MWC) em Barcelona, foi no mínimo diferenciada.

Nela o CEO do Facebook falou mais sobre seu mais novo projeto ambicioso, que visa levar internet para os lugares mais distantes do mundo. Esse projeto se chama internet.org.

O internet.org foi criado por Zuckerberg sem muito alarde no ano passado, fruto de uma parceria entre o criador da rede social mais importante e famosa do mundo com outras empresas de tecnologia, entre elas a Nokia, a Samsung e a Ericsson.

Internet.Org

O principal objetivo do internet.org de Zuckerberg é servir de facilitador para o acesso à internet em praticamente todas as regiões mais distantes do planeta. Uma causa aparentemente mais nobre do que normalmente se vê nos altos escalões do mundo econômico.

Segundo um estudo feito há pouco mais de um ano, cerca de dois terços da população da Terra não tem acesso algum à internet. Esse contingente considerável está totalmente marginalizado digitalmente. São os excluídos da chamada “era digital”.

E Zuckerberg, bem como os lideres dessas empresas envolvidas no projeto, decidiram criar um mecanismo para facilitar o acesso à internet para essas populações, estabelecendo conexões de baixo custo, por meio não apenas de computadores, mas também por meio de celulares.

Para Zuckerberg, é fundamental levar o acesso à internet para essa parte considerável da população humana, pois desse modo, eles terão mais informação e poderão se desenvolver de modo mais rápido e efetivo.

Segundo Zuckerberg, as operadoras que aceitarem disponibilizar acesso à internet de modo para essas populações atualmente excluídas, não terão lucros de modo imediato, já que o principal objetivo do projeto internet.org é fazer uma revolução na comunicação global.

Mas é evidente que os lucros estão no radar do projeto, já que futuramente, será permitido às operadoras e às empresas parceiras, a venda de links para conteúdo pago, por exemplo. Com isso, elas poderão explorar os novos mercados.