Apresentado como um serviço que promete melhorar a velocidade de conexão em até 10 vezes, a nova versão do Google Fiber está disponível, atualmente, apenas para três cidades dos Estados Unidos.

Uma pena, pois a ideia do serviço é oferecer uma velocidade de conexão aos usuários de até 10 Gbps, o que representaria uma melhora de até 10 vezes em relação à velocidade atualmente oferecida pelo serviço.

O Google Fiber pretende, segundo seu diretor, oferecer um aumento considerável de velocidade para seus usuários o mais rápido possível, para que dessa forma, em pouco tempo, ele se torne a operadora majoritária, ao menos no mercado norte-americano.

A ideia é tornar esse plano possível em ao menos três anos, levando uma conexão com velocidade absurda para usuários de todo o território dos Estados Unidos, e quem sabe, para outros países também.

Segundo o diretor, não há motivos para a empresa esperar para implantar o aumento de velocidade de conexão: “Por que não tornaríamos isso uma realidade em três anos? É nisso que estamos trabalhando. Não há motivos para ficar esperando”.

Google Fiber

Apesar de para nós, brasileiros, esses níveis velocidade de conexão parecerem absurdamente altos, há locais na Coréia do Sul, por exemplo, que já possuem serviços com velocidades similares, o que mostra que de fato, a conexão brasileira ainda está engatinhando em comparação com a de outros lugares.

A iniciativa do Google Fiber é inovadora para o mercado dos Estados Unidos, pois por lá, ainda não há conexão de internet com velocidades tão altas, e portanto, seria de fato um grande diferencial da empresa frente à concorrência, que atualmente não enxerga na divisão da Google uma grande rival.

Com esse projeto, o diretor do Google Fiber mostra que a filosofia da divisão da empresa é realmente melhorar os serviços e colocar essas melhorias logo à disposição dos consumidores, sem “enrolação”.

E essa “enrolação”, como todos que acompanham o mercado de alta tecnologia, é das coisas mais comuns que há. Basta ver as atitudes dos fabricantes de produtos como smartphones e notebooks, por exemplo, que lançam modelos que já são considerados defasados dentro das próprias empresas, mas que chegam ao mercado apenas com o intuito de ganhar dinheiro em cima das “novidades”. E essa estratégia garante mais lucro poucos meses depois, quando mais “novidades” chegam ao mercado.

Mas pelo visto, o Google Fiber não está nem um pouco interessado em fazer uso dessa estratégia, e pretende colocar a conexão mais veloz para os consumidores o mais rápido possível.