O Google segue com seu grande projeto de instalação de um cabo submarino que vai conectar a África à Europa. De acordo com as informações que foram divulgadas pela companhia em uma atualização recente do projeto, essa semana o cabo chegou a Lomé, no Togo. Iniciado no ano de 2019, essa grande iniciativa quer levar conectividade de alta velocidade a milhões de pessoas em ambos os continentes.

Cabo submarino: Google quer melhorar qualidade da internet

Relatórios locais afirmam que Togo conta com um serviço de internet considerado como precário. 74% do total da população nativa simplesmente não possui qualquer tipo de acesso à rede mundial de computadores. Mas com a chegada deste cabo, a previsão é de que mais de 8 milhões de pessoas sejam beneficiada com a rede, que também deve ter sua capacidade aumentada em 20 vezes.

O cabo, que foi batizado de Equiano, também vai contemplar algumas outras regiões, como a Nigéria e também a Namíbia. Além de permitir que mais pessoas naveguem na rede, o projeto do Google deve ampliar a velocidade da internet de 10 Mb/s para 20 Mb/s até 2025. Fatores como a diminuição de valores dos serviços e a ampliação de possibilidades também entram no rol de benefícios.

Cabo submarino: Google quer melhorar qualidade da internet

Mesmo se tratando de uma tecnologia que exige uma grande obra, os cabos submarinos não podem ser considerados como uma novidade, uma vez que eles existem há mais de 150 anos. Eles possuem uma excelente eficiência energética e eles também conseguem transmitir uma grande quantidade de informações sem barreiras físicas, o que acaba acontecendo com os satélites, por exemplo.

Para que estes cabos consigam se manter inteiros em um ambiente como o marinho eles contam com um reforço importante no seu isolamento. Mas, mesmo assim, podem acabar enfrentando percalços como rompimentos em decorrência de eventos naturais ou pela pesca, por exemplo.

Vale ressaltar que o Google não é a única empresa que integra o ramo dos cabos submarinos, já que outros grandes nomes do setor, como Amazon, Meta e Microsoft também operam neste segmento.