As bermudas para surfistas precisam oferecer conforto e segurança. Como se submetem a águas frias e passam muito tempo por lá, é necessário oferecer uma vestimenta que controle a temperatura do corpo, dê liberdade para seus movimentos, estando bem ajustada ao corpo para possibilitar manobras, ser leve e não reter água, de forma a não ampliar o peso do surfista. Atualmente, o principal tecido que se utiliza nas roupas para surfe são as camisas e shorts de neoprene, um tecido que se adapta bem ao corpo, formando uma espécie de segunda pele para o atleta, impossibilitando a passagem de água e deixando sua temperatura corporal sempre em níveis adequados.

Bermuda para surfistas ganha tecnologia da NASA

Entretanto, assim como em variados setores de nosso mercado, há um momento muito forte em que tecnologia se alia a moda e utilidade, de modo a possibilitar a evolução dos produtos sob os moldes já conhecidos, transformando peças simples em opções com algumas particularidades que melhoram e trazem diferenciais significativos para quem os utiliza. Esse é o caso da Blade 4, a bermuda que foi lançada pela Oakley nos últimos dias.

A peça, que custa uma média de 399 reais, conta com um principal atributo: é a integração absoluta de moda e tecnologia, quando essas se associam uma criar um produto que ofereça vantagens para o consumidor final, possibilitadas através da utilização de uma ferramenta moderna. Nesse caso, a tecnologia empreendida é muito reconhecida: é uma parceria da Oakley com a NASA, culminando na bermuda com tecnologia Hydrofree, que é um tipo de costura por fusão das moléculas, garantindo um produto mais leve   e confortável e que não possui as costuras dos produtos comuns que por vezes muito incomodam quem os utiliza.

Blade 4 Oakley Nasa

Além disso, outra grande mudança da Blade 4 é ser o primeiro modelo de bermuda para surfe com short de compressão. Essa alteração faz com que o acessório comprima de maneira mais eficiente a perna do atleta, de modo que os músculos reagem de forma muito melhor, sem tanta intensidade nas dores, fadiga, bem como o processo de recuperação muscular é acelerado. No mais trata-se de uma peça muito mais flexível e resistente a acidentes, além de ser mais repelente para a água. Vale lembrar que essa não é a primeira parceria da Oakley com a NASA, já que já foi utilizada em 1983 para desenvolver óculos de sol mais resistentes e que refletissem em maior intensidade raios ultravioleta.