Bermuda para surfistas ganha tecnologia da NASA

A bermuda Blade 4, que custa uma média de 399 reais, conta com um principal atributo: é a integração absoluta de moda e tecnologia.

Por Victor Palandi

publicado em Curiosidades

As bermudas para surfistas precisam oferecer conforto e segurança. Como se submetem a águas frias e passam muito tempo por lá, é necessário oferecer uma vestimenta que controle a temperatura do corpo, dê liberdade para seus movimentos, estando bem ajustada ao corpo para possibilitar manobras, ser leve e não reter água, de forma a não ampliar o peso do surfista. Atualmente, o principal tecido que se utiliza nas roupas para surfe são as camisas e shorts de neoprene, um tecido que se adapta bem ao corpo, formando uma espécie de segunda pele para o atleta, impossibilitando a passagem de água e deixando sua temperatura corporal sempre em níveis adequados.

Entretanto, assim como em variados setores de nosso mercado, há um momento muito forte em que tecnologia se alia a moda e utilidade, de modo a possibilitar a evolução dos produtos sob os moldes já conhecidos, transformando peças simples em opções com algumas particularidades que melhoram e trazem diferenciais significativos para quem os utiliza. Esse é o caso da Blade 4, a bermuda que foi lançada pela Oakley nos últimos dias.

A peça, que custa uma média de 399 reais, conta com um principal atributo: é a integração absoluta de moda e tecnologia, quando essas se associam uma criar um produto que ofereça vantagens para o consumidor final, possibilitadas através da utilização de uma ferramenta moderna. Nesse caso, a tecnologia empreendida é muito reconhecida: é uma parceria da Oakley com a NASA, culminando na bermuda com tecnologia Hydrofree, que é um tipo de costura por fusão das moléculas, garantindo um produto mais leve   e confortável e que não possui as costuras dos produtos comuns que por vezes muito incomodam quem os utiliza.

Além disso, outra grande mudança da Blade 4 é ser o primeiro modelo de bermuda para surfe com short de compressão. Essa alteração faz com que o acessório comprima de maneira mais eficiente a perna do atleta, de modo que os músculos reagem de forma muito melhor, sem tanta intensidade nas dores, fadiga, bem como o processo de recuperação muscular é acelerado. No mais trata-se de uma peça muito mais flexível e resistente a acidentes, além de ser mais repelente para a água. Vale lembrar que essa não é a primeira parceria da Oakley com a NASA, já que já foi utilizada em 1983 para desenvolver óculos de sol mais resistentes e que refletissem em maior intensidade raios ultravioleta.