As fitas magnéticas são formadas por contínuas fitas de plástico, que são cobertas em uma de suas faces por uma película de material magnético. Assim, o elemento magnético possibilita que a fita seja utilizada para guardar arquivos documentais, de áudio e vídeo, através das impressões feitas no material.

Esse tipo de fita trata-se da tecnologia mais antiga e ainda em uso para armazenamento de dados e arquivos. Datada do início da década de 50, embora muito útil e eficaz, a tecnologia acabou perdendo espaço com o advento dos discos rígidos de armazenamento, que substituem e normalmente tem maior capacidade de armazenamento e espaço.

Sony anuncia fita magnética de 185 terabytes

Contudo, estima-se que s fitas magnéticas voltem ao período de ascensão em vendas, já que oferecem muitas vantagens quando comparadas aos discos rígidos. As fitas não exigem energia para a transmissão e armazenamento de dados, por isso é uma tecnologia mais barata, além disso, extrair arquivos presentes numa fita leva muito menos tempo que a leitura de qualquer HD com grande número de dados.

Outro fator muito positivo para as fitas é que elas são muito mais confiáveis que os discos rígidos, haja vista que mesmo após grandes danos resistem e, em casos de rompimento da fita, colar uma parte na outra garante que apenas uma parcela muito pequena dos dados registrados sejam perdidos, o que não acontece com o disco rígido, que se corrompido ou danificado pode comprometer o acesso e a leitura de todos os dados.

Impulsionando ainda mais a volta das fitas magnéticas, a Sony acaba de criar uma fita capaz de armazenar 185 terabytes em arquivos. O número trata-se de uma revolução tecnológica e é o mais alto já visto no mercado num único cartucho. Para se ter uma ideia da dimensão da capacidade de armazenamento, 185 terabytes equivalem a 18 vezes todas as informações retidas nos livros do Congresso Americano, que é o maior do mundo.

fita magnética de 185 terabytes

Para alcançar tal feito, a Sony fez parceria com a IBM, empregando a tecnologia de nanopartículas para criar a camada magnética de uma das faces da fita num produto de maior densidade e que chega a armazenar cerca de 148 gigabits por polegada quadrada, valor muito superior ao último recorde das fitas magnéticas, com capacidade 5 vezes menor. Embora a empresa ainda não tenha anunciado o lançamento do produto, o mesmo está bem cotado e tende a ser utilizado na construção de grandes bancos de dados.