O executivos e analistas estão mais do que ligados depois dos rumores e especulações da possível venda da empresa canadense de smartphones e tablets BlackBerry. Por ser focada no mundo corporativo, ou seja, tem produtos para o uso de empresas e seus funcionários, as ações tendem a mexer com diversos países e suas economias. Nos Estados Unidos, as bolsas já estão em amplo funcionamento.

Detalhes dos boatos de venda da BlackBerry

Venda da BlackberryAs ações da empresa dispararam na última segunda-feira, 9, após os rumores de uma possível venda da gigante canadense. De acordo com informações da Reuters, ações da BlackBerry subiram 3% no pré-pregão da bolsa dos Estados Unidos. Os papéis da companhia chegaram a US$ 11,47, alta de cerca de 5,3% na Nasdaq, que caracteriza-se por reunir empresas de alta tecnologia em eletrônica, informática e telecomunicações. Na bolsa de Toronto, no Canadá, a média ficou em 5%. Uma das especulações dá conta que o Conselho da BlackBerry espera que um leilão defina a venda da empresa até novembro.

Uma das preocupações da BlackBerry era a compra da Nokia pela megabilionária Microsoft, que reviveu o otimismo da fabricante de smartphones, que está perdendo muita participação de mercado para a Apple e para a Samsung. Os poderosos executivos da BlackBarry teriam contratados o banco de investimentos JP Morgan para cuidar da sua venda.

Informações ligadas ao mercado da BlackBerry dão conta de vários funcionários de diversos cargos responsáveis pelas vendas dos smartphones e tablet nos Estados Unidos têm sido demitidos de suas funções. Não há relatórios do número exato de demitidos e nem mesmo uma explicação do que ocorre. Mas há um bom tempo já é de conhecimento das concorrentes e de todo mercado financeiro mundial que a gigante canadense, já não é mais tão gigante assim e passa por sérias dificuldades. Os rumores diante da iminente venda, que deve acontecer em meados de novembro, só faz aumentar a tensão de funcionários, tanto executivos como os de linha de montagem e produção. A BlackBerry adota uma postura mais defensiva e não comenta os rumores e as especulações que vem sendo fomentadas em seu nome. Pioneira no que faz, resta saber se a empresa sendo vendida manterá seus funcionários e principalmente sua produção, que alimenta os mais diversos países e condiciona uma fatia imensa do mercado global em produtos corporativos, possuindo funções que permitem a produção de conteúdo profissional em qualquer lugar.